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O sonho de viajar uma hora se torna realidade… Tailândia! Por Camila Libório

Destino escolhido, pesquisei, resolvi e comprei tudo sozinha e por conta. Que sufoco! Horas e horas de pesquisa, muitos erros cometidos, mas, a cada pesquisa, uma ansiedade e uma vontade maior de conhecer a Ásia. Durante as pesquisas fui contar para algumas amigas e no fim viajamos em 5 meninas.

Vamos lá… Primeira decisão tomada e primeiro erro cometido: comprei as passagens sem antes pesquisar a fundo o destino. Comprei passagens para 12 dias somente. Digo pra vocês que é pouco, MAS, era o que tinha, já que remarcar as passagens ficaria muito caro.

Passagens compradas. Hotéis reservados pelo booking. Roteiro definido de cidades e passeios. Passeios mais concorridos comprados antes de ir.

Hora de embarcar: Voamos de Emirates, (14 horas de viagens de São Paulo – Dubai). Conexão supeeeer corrida de 1 hora, e próximo voo: Dubai – Bangkok, (7 horas).

Enfim, Tailândia! Chegamos em Bangkok (BKK) as 7h30 da manhã, mortas de cansadas – e ainda tínhamos mais um voo. Nossa primeira parada seria CHIANG MAI. Não compramos os voos internos antes, pois ficamos com medo de atrasos.
Então chegamos no aeroporto de BKK e procuramos uma companhia aérea e embarcamos com a Bangkok Airways (1:15hrs e R$150,00).
No aéreo ainda compramos um chip para celular da TRUE MOVE  +/- R$50,00 por 2G (que duraram a viagem inteira) e trocamos um pouco de dinheiro (a cotação no aeroporto nunca é das melhores).

CHIANG MAI: Ficamos no TAWAN COURT +/- 100,00 diária em um quarto triplo; chegamos e com o táxi que nos levou até o hotel já negociamos para nos levar fazer os passeios. Como estávamos em 5 pessoas compensou pegar táxi; em menos pessoas existe um táxi coletivo que é mais barato.

Deixamos as malas no hotel e já saímos conhecer um templo muito grande e famoso da cidade, WAT DOI SUTHEP – O templo da montanha. Estava chovendo e com muita neblina, então a vista não estava tão bonita, mas o lugar é divino, transmite uma paz, algo surreal. Passamos a tarde por lá, depois fomos comer nos arredores do hotel mesmo e cama (era tudo que queríamos).

Dia 2: Café da manha cedinho, simples, mas muito bom. Ligamos para o “nosso” taxista e fomos fazer o passeio dos elefantes.
Não vou me ater muito a este passeio, pois é muito polêmico. No entanto, vou dar minha opinião (lembrando que é MINHA OPINIÃO): saí do Brasil querendo muito ver os elefantes. Sim! Eu queria fazer esse passeio. Procuramos um lugar que disseram que não maltratava os bichinhos e fomos. Pois bem, não foi bem como eu esperava. Não vi ninguém maltratando, mas não achei que os elefantes estavam muito satisfeitos com o monte de coisas exigidas deles.
Ainda assim, achei que valeu a pena, para eu tirar minhas próprias conclusões sobre esse tipo de passeio.
À tarde estava no nosso roteiro conhecer o zoológico, mas choveu muito, então não foi possível (NEM SEMPRE O ROTEIRO SAI COMO O PLANEJADO), mas, para nossa sorte, o taxista nos levou para passeios nada turísticos (fabricas de tecelagem e pedras preciosas, lojas de tecidos finos, shopping locais) muito bacana.

Night Bazaar | Chaing Mai
Night Bazaar | Chaing Mai

À noite minhas amigas foram para o hotel e eu resolvi desbravar um pouco mais Chiang Mai. Perto do hotel havia uma ferinha de comidas e roupas chamada Night Bazzar aonde fiz a famosa Thai Massage (vale à pena, fiz todos os dias em todas as cidades, por R$20,00) tomei a famosa cerveja CHANG (R$5,00 – long neck) e encontrei uns brasileiros e fomos para uma baladinha: a MANDALAY BAR.

Dia 3: Fizemos um bate-volta numa cidade próxima chamada CHIANG RAI. Ainda com o taxista fomos conhecer o famoso White Temple (o único templo do futuro que ainda esta sendo construído e sem previsão de término); e depois fomos conhecer a Tribo das Mulheres Girafas (outro assunto polemico haha) e finalizamos conhecendo o Triângulo Dourado (encontro de três países: Tailândia, Laos e Myanmar). Retornamos pra Chiang mai e levei as meninas no Night bazzar (eu gostei muito) fizemos a massagem com os peixinhos no pé e, relaxadas, fomos dormir.

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Próxima parada: PRAIA! Voamos de AIR ASIA (uma das cias mais caras, mas era o que tinha – 2hrs e R$250,00) até Phuket. No aeroporto, pegamos uma van com mais 5 pessoas e fomos ate o píer (50 minutos e +/- 10,00 por pessoa), onde pegamos um ferry até a ilha de PHI PHI (só chega de barco lá) foram 2hrs por R$50,00 (duas travessias, usamos a segunda na hora de ir embora). O ferry é muito confortável, tem área coberta com cadeiras estofadas e filme para quem deseja um relax; mas para quem gosta do agito, pode ficar nas áreas abertas do barco, observando a linda paisagem, foi onde ficamos e por sinal conhecemos mais alguns brasileiros (tem muitos brasileiros lá).
OBS.:COMPRAMOS TUDO NA HORA, TEM MUITAS VANS E LUGARES PARA COMPRAR FERRY. NÃO É ALGO PARA SE PREOCUPAR ANTES.

Chegamos no paraíso… MAS nossa segunda escolha errada haha a ilha é muito pequena, quando escolhemos nosso hotel pelo booking, parecia muito perto do píer e da praia, porém, era o hotel no alto do morro (próximo ao Point View – lugar mais alto da ilha, onde as pessoas se abrigaram depois do tsunami que destruiu a ilha). Malas nas costas e tivemos que subir o morro (aiii se arrependimento matasse haha) ainda assim o hotel tinha uma vista muito linda, um hotel confortável com café delicioso (Phi Phi Arboreal Resort – 300,00 diária em um quarto triplo) mas não recomendo. Existem inúmeros hotéis, resorts e hostels na frente da praia e com um valor mais baixo.  Fomos desbravar o paraíso. Inúmeras praias lindas e paradisíacas. A ilha é um charme. Tudo fica próximo, só se anda a pé, uma delicia.
À noite, as meninas voltaram para o hotel e eu, que gosto de uma festinha, aproveitei a noite na ilha. Mesmo para quem não gosta de festa, indico que conheça! É algo diferente do que eu já tinha visto: muitas brincadeiras com bebidas livres, uma mistura de nacionalidade, muita música na areia da praia – FANTÁSTICO (além disso, para quem gosta de beber, existe uma bebida chamada bucket – é servida em um baldinho de praia, quase 1 litro de álcool por R$15,00 vale a pena).

PointView - Phi Phi
PointView – Phi Phi

5h00: Subi o morro acordar as meninas e fomos ver o nascer do sol no point view (tem que subir cedo, pois a caminhada é longa e cansativa e custa R$10,00), mas é liiindo, vale à pena! Dia lindo amanheceu, ficamos curtindo phi phi, e as 15h00 compramos um passeio chamado SLEEPABOARD (este é super concorrido, compramos do Brasil já). O passeio vai até a famosa MAYA BAY (praia do filme “A Ilha” com Leonardo DiCaprio) e somente com este passeio o viajante é autorizado para dormir na ilha.
SOBRE O SLEEPABOARD: saímos de Phi Phi às 15h00 em um barco com, no máximo, 15 pessoas; fomos até Maya Bay (no caminho conhecemos outras praias e cavernas); ao chegar lá, fizemos snorkel enquanto a praia foi esvaziando (pois não pode ficar ninguém na praia à noite, exceto o pessoal do sleepabord); depois descemos na ilha, desfrutamos dela um pouco. São servidos dois jantares: um tailandês e, depois, um churrasquinho, com luau, brincadeiras, buckets e muita diversão.  Mais para o fim da noite, fomos todos para o barco, onde quem quer pode mergulhar com os plânctons (para mim a coisa mais surreal que já fiz – AMEI!) e ainda rola uma festinha no barco para os mais animados haha. Os que querem descansar, podem dormir. (Detalhe: são colchonetes, travesseiro e uma mantinha que eles disponibilizam; não tem lugar para todos na área coberta do barco. Eu mesma dormi na parte aberta, e achei maravilhoso ver o céu estrelado, acordar com a praia deserta vendo um lindo nascer do sol; mas vale lembrar que não é nada de luxo, galera!). No outro dia conseguimos aproveitar a praia só para nós (mas, por pouco tempo) pois é uma das praias mais procuradas, então no máximo 8h00 está entupido de turista. É quando saímos e fomos conhecer prainhas lindas próximas, nadar com os peixinhos, andar de caiaque, fazer snorkel, tomar sol, enfim, curtir as imagens paradisíacas que tem por lá. Retornamos por volta das 10h00 e fomos curtir mais praias em Phi Phi (Tem muitas. É só escolher e ir desbravar a ilha).

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No outro dia, pegamos nossas malas e mais um ferry até Railay Beach (1h30 e R$40,00); uma praia mais tranquila, sem toda a agitação da badalada Phi Phi. Nesta, escolhemos um hotel ótimo, logo na saída do píer (Sunrise Tropical Resort – R$295,00 diária para quarto triplo). Foi o melhor hotel da viagem, com piscina, quarto enorme, chuveiro maravilhoso, localização ótima e o melhor café da manhã também. Passamos dois dias em Railay. A ilha é minúscula, não precisa de muitos dias. Conhecemos a ilha inteira, a praia principal da ilha e minhas amigas aproveitaram bem a piscina do hotel pra descansar; enquanto eu, que não paro um minuto, fui escalar umas montanhas que tem por lá e, nisso, achei mais praias paradisíacas, muitos macaquinhos e mais brasileiros haha

No outro dia pela manhã, pegamos um ferry (5 minutos, R$ 5,00) até Krabi; de Krabi uma van até o aeroporto. Voamos de ThaiLion (1h30 por R$68,00) para a capital Bangkok.

A calmaria e o sossego das praias não existe na capital. É uma cidade grande com um trânsito caótico. Pegamos um UBER (o meio de transporte que vale mais a pena) e fomos para o hotel (Rambuttri Vilage Plazza – R$215,00 diária para três).
Acho que esse foi o hotel de melhor custo/beneficio. Localizado no coração de Bangkok, na rua mais enfeitada da cidade (Rambuttri Street); e do ladinho da rua mais famosa KHAO SAN ROAD, porém longe do barulho dela. Café maravilhoso e a vista da piscina no ultimo andar é linda.

Terceiro grande arrependimento da viagem: somente três dias em Bangkok. NÃO façam isso! A capital da Tailândia tem muitas coisas pra ver e fazer, além de inúmeros templos, existe muita história, muitos bairros bacanas, muitos shoppings, muitos rooftops, cachoeiras, matas e muitas coisas que tem ao redor da capital. Mas, OK! Não foi nosso caso. Conhecemos o básico do básico de BKK.
O hotel, como já disse, muito bem localizado, então fomos no primeiro dia conhecer o conjunto de 3 templos mais famosos: Grand Palace, Wat Phra Kaew (templo do Buda de esmeralda), Wat Pho (templo do Buda reclinado)/ Wat Arun (do outro lado do rio). Demoramos o dia inteiro para admirar todos. São gigantescos, com muita gente e muita coisa para ver. No total, gastamos R$70,00 nos templos e na travessia de barco para o wat arun.
À noite, fomos conhecer a famosa Khao San Road – um lugar cheio de lojas e barzinhos, ótimo e barato para compras e delicioso para sentar comer algo e tomar uma cervejinha ou um suco, porque faz muito muito calor em Bangkok.

No outro dia resolvemos ir conhecer os shoppings. São inúmeros, pessoal! Dos mais caros e sofisticados aos mais baratos.
Para quem gosta de compras e de shopping, é um passeio bem bacana. Dá para passar o dia inteiro pulando de shopping em shopping. Eu não gosto muito, então achei um passeio chato; se tivesse pensando melhor, teria ido fazer um bate-volta em Ayutthaya (antiga capital da Tailândia, com uma história fantástica e com templos e ruínas muito lindos – não conseguimos fazer este passeio). À noite, fomos conhecer o famoso bar Sirocco (bar ficou famoso e mais conhecido após ser cenário das gravações do filme “Se beber não case”); a vista é linda, muito bonito para tirar fotos porém é lotadoooo de turistas. Se quiser jantar lá, precisa fazer reserva. Caso contrário, é impossível! Além disso, é tudo mega caro. Tomei uma cerveja que me custou R$40,00 (cerveja cara haha), mas a grande maioria das pessoas vai somente para tirar fotos.
No nosso último dia na capital, fomos conhecer o bairro de Chinatown; o mercado flutuante (R$80,00) e finalizamos nosso dia no Asiatique, um shopping mais aberto, com um parque de diversão, uma grande praça de alimentação e várias lojinhas.

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Voltamos para o hotel, aeroporto e casa!!

Tentei resumir o máximo que consegui, pessoal, para vocês conseguirem ler tudo! Mas estou à disposição para maiores dúvidas e dicas e o que eu puder ajudar. Já estou com planos de voltar para a Ásia: um país divino com pessoas extremamente respeitosas e acolhedoras. Uma lição de vida linda. Viajar é isso, um eterno aprendizado!

Beijos, Camila Libório!

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Amabyle Sandri

Jornalista de viagens apaixonada por contar histórias. Criou o Amabilices para inspirar – e informar – quem ama viajar. Já visitou 13 países. Todos os outros estão na lista!