Destinos | Europa

Roma

Quem tem boca pode até ir à Roma, mas para sobreviver por lá é preciso ter (ou desenvolver!) intimidade com o mapa da cidade! E estar disposto a se perder – muito! A capital da Itália é um labirinto histórico. Esqueça roteiros lineares e óbvios. Inevitavelmente você vai sair da rota e, provavelmente, irá amar!!!

Ao longo dos quatro dias na cidade, tomei uns 258 gelatos, comi pizza, lasanha, macarrão, croissant, queijo, muiiiiito queijo, tomei vinho, andei 9832 mil metros (ó a hipérbole aí, minha gente!) e perdi a noção de quantos “UAUs” escaparam.

É tão louco estar no cenário dos livros de história que a ficha demora a cair. Às vezes, nem cai. Ainda tenho dificuldade em entender que estive na mesma arena em que os gladiadores lutavam, tomei sorvete onde atletas corriam mais ou menos uns dois mil anos atrás e dei uma olhadela, de 15 segundos, para uma das obras mais famosas de Michelangelo.

Roma é a cidade dos exageros: gastronômicos, históricos, culturais e financeiros. Sim. Se prepare. Ao lado de Paris (e o incontestável Mont Saint-Michel), foi um dos destinos mais caros da Europa. Mas, relaxa… nada que aquela passada no mercado não equilibre.

– Em tempo: fuja dos restaurantes perto dos pontos turísticos. Dos vendedores de cacarecos também. E chore por desconto, bastante – depois de pesquisar as banquinhas. A diferença de um lugar para o outro é grande e cada euro economizado pode ser aplicado em um novo gelato.

Pontos Turísticos

Coliseu

Aviso aos cardíacos: não tem suspense, ao sair da estação de metrô, você vai dar de cara com aquela grandiosidade toda! Embora o tamanho impressione, a história do lugar não é lá muito harmoniosa. Inaugurada em 80 d.C., a arena foi “palco” para espetáculos de crueldade. 100 dias de festas e jogos que resultaram na morte de centenas de gladiadores e animais (as execuções eram parte da programação). Em 404 as batalhas foram proibidas… aí o principal sítio arqueológico da cidade passou a ter outros usos… foi usado como cenário para simulações de batalhas navais e até de fortaleza para uma família nobre. No entanto, a arquitetura é tão impressionante que a gente nem lembra (ou prefere não acreditar) que isso tudo aconteceu por ali.

COLISEUIII

Não fiz o tour guiado. Me arrependi! Façam! Comprei os ingressos na hora, mas é possível comprar pela internet. Neste site existem várias opções – de outros museus e pontos turísticos, inclusive. Comprei o “combo” Coliseu + Palatino + Fórum Romano.

– Se decidirem fazer isso, cheguem de manhã e reservem mais de meio período. O Coliseu é uma visita incrível, tem o museu com as peças e painéis ilustrativos. Se optarem pelo tour guiado, confiram a possibilidade de estendê-lo a todo o passeio. Palatino + Fórum Romano acabou passando “batido”, só tirei algumas fotos, porque já tinha anoitecido e o horário de visitação estava acabando.

Fontana Di Trevi

É a segunda imagem que vem à mente quando o assunto é Itália. Quando fui, a Fontana ainda estava em reforma. Mas o impacto é inevitável! Não sei se a culpa é de “La Dolce Vita” original ou de “Elsa e Fred”, dois filmes que mostram a linda fonte, fato é que se deparar com o ponto turístico no meio de um emaranhado de ruelas (são três ruas – que justificam o nome Tre Vie – três vias), recheadas de restaurantes e lojinhas, foi uma surpresa!

FONTANADITREVI

Hoje a Fontana Di Trevi já está linda e reformada (a obra durou 16 meses). O projeto de Bernini, executado por Nicola Salvi, foi inaugurado em 1735! E, adivinha?! As moedinhas – aquelas que garantem que você voltará à Roma – somadas chegam à cifra de UM MILHÃO de EUROS por ANO! Dinheiro doado para instituições de caridade. Eu, claro, dei minha contribuição, já pensando em voltar para Roma!

FONTANADITREVII
Fontana Di Trevi reformada!

Panteão Romano

No meio do caminho tem um Panteão. É mais ou menos assim. Como tudo na cidade. Mas nesse caso específico o que impressiona é a preservação do prédio. O Panteão Romano é uma das construções mais antigas e melhor conservadas. É uma espécie de mausoléu gigante para corpos de gente importante, como o pintor Rafael. Verifiquem horários de visitação. Quando cheguei, já estava fechado.

Castelo de Santo Ângelo

Não visitei! Fica no caminho para o Vaticano. Vou contar o que descobri – daí vocês decidem se querem visitar ou não.

Embora seja um castelo, ele foi construído para servir de túmulo para Adriano e família. A ideia não deu muito certo e foi aí que começou a metamorfose. O Castelo já foi prisão do Estado, passou a ser fortaleza e esconderijo dos papas, voltou a ser prisão e hoje é museu.

A visita inclui o passeio pelos cinco andares onde você encontra as celas, o quarto dos papas e a linda vista da cidade!

Informações aqui.

Vaticano

Museu do Vaticano

Comecei o Vaticano pelo museu. Não sei ao certo o que recomendar nesse caso (você vai entender logo!). Só sei de uma coisa: comprem os ingressos aqui e se preparem para a fila – no meu caso foram duas horas de espera. Dei uma lida em blogs que recomendam os passeios em grupo (que vão insistir em te vender a preço de ouro), mas preferi ir na honestidade mesmo.

– Ah, o Roma Pass não vale para o Museu do Vaticano.

Lembra que falei da Capela Sistina?! Dei uma olhadinha de 15 segundos pra cima, vi Deus, Adão, anjinhos e foquei na porta de saída. Por que?! Consegui me perder no museu. Amabilices, né?! Mas vale, sim, a visita!

Basílica de São Pedro

Por questões de tempo – pela correria e pela chuva mesmo que estava armando – não consegui entrar na basílica. A fila também estava imensa e esse é um dos motivos pelos quais voltarei a Roma (ainda bem que joguei a moedinha na Fontana Di Trevi).

É a maior igreja do mundo, em estrutura e importância para a Igreja Católica. Aqui estão os restos mortais do apóstolo Pedro, o primeiro dos papas.

BASÍLICA

Falando nisso, fique de olho na programação do Vaticano para ter a oportunidade de encaixar um tchauzinho para Papa Francisco no seu roteiro!

Museu Leonardo da Vinci

Do ladinho da Praça del Popolo está o Museu Leonardo da Vinci. É pequeno e rápido de visitar. Vale a pena pela genialidade do artista/inventor/cientista/engenheiro/e o que mais você imaginar.

Informações aqui.

Villa Borghese

É um parque que é vila que é enorme e você fica na dúvida de para qual lado ir. Lindo e cheio de opções (museu, zoológico, praça) ocupa, tranquilamente, um dia inteiro de passeio – no estilo mais tranquilo. Eu dei uma passada só, bem rapidinha, dentro do rápido que as viagens permitem.

Em relação à vista, dispensa legendas.
Em relação à vista, dispensa legendas. Na Vila Borghese, caminhando em direção à Piazza del Popolo, você encontra um mirante com uma das vistas mais bonitas que encontrei em Roma.

Via del Corso

Sou péssima com dicas de compras (só entendo de souvenir!), mas a Via del Corso é de passagem obrigatória, nem que seja para olhar – vitrines ou arquitetura mesmo. É uma das avenidas com maior trânsito de pessoas e tem umas lojinhas de design super bonitinhas (e caras). Não comprei nada.

VIADELCORSO

Artistas de Rua

Minha paixão por artistas de rua aumentou nessa Eurotrip. Mas, também! Olha essa galera aí…

Pinturas com spray!
Pinturas com spray!
Meu nome escrito com desenhos orientais! S2
Meu nome escrito com desenhos orientais! S2

PRAÇAS DE ROMA 

PRAÇA DA REPÚBLICA
Praça da República – É praça, é rotatória e foi meu primeiro contato com o trânsito caótico de Roma. Sair dali exige coragem e agilidade para não ser atropelado por ônibus, carros ou lambretas.
PRAÇA VENEZA
Praça Veneza – Dizem que é nessa aqui que está o centro do tráfego de veículos. Fica no sopé do Monte Capitolino, uma das sete colinas de Roma.
Praça Navona – É uma das mais conhecidas – e lindas – e charmosas. Foi construída pelo imperador Domiciano com a ideia de ser um estádio para corridas de carros.
Praça Navona – É uma das mais conhecidas – e lindas – e charmosas. Foi construída pelo imperador Domiciano com a ideia de ser um estádio para corridas de carros. . Num período da história, a praça era inundada para criar dramatizações náuticas (como no Coliseu!) e hoje abriga restaurantes, lojas de lembrancinhas e é palco para os talentosos artistas de rua.

Essa é a minha Roma! Nem falei das comidas e hotel! Vou dar uma colher de chá… farei outro post durante a semana com essas dicas! Se você tiver alguma dúvida ou quiser compartilhar sua história em Roma, é só escrever para mandapramim@br1008.teste.website/~amabi955 ou deixar seu comentário aqui embaixo.

Beijo!

Ps.: Fui a Roma e não vi o Papa.

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Amabyle Sandri

Jornalista de viagens apaixonada por contar histórias. Criou o Amabilices para inspirar – e informar – quem ama viajar. Já visitou 13 países. Todos os outros estão na lista!