Em um percurso de 10 mil m2 de experiências lúdicas, fantásticas e sensoriais para todas as idades. Essa é a proposta da exposição Blow Up: um sopro de diversão, uma jornada que passa por diversas e gigantescas estruturas infláveis e projeções que unem criatividade e interatividade em um ambiente multissensorial que vai ocupar os quatro andares da OCA, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
A partir do dia 12 de outubro, o público será convidado a embarcar e percorrer o espaço imersivo organizado em 15 módulos temáticos que apresentam um universo de fantasia, lúdico e interativo.
A exposição Blow Up segue uma tendência mundial de espaços voltados para todas as idades, mas onde adultos se tornam também crianças e podem com isso ter momentos de leveza e descontração. “Vamos caminhar com curiosidade entre personagens imaginários, mas hiper reais, de diversos tamanhos, com a oportunidade de observar novas expressões artísticas e técnicas relacionadas ao que tem de mais moderno no universo das exposições interativas e da arte inflável”, diz o diretor artístico da exposição, o argentino Lucas Capalbo.
Cada um dos quinze módulos e suas obras dará vida a novos espaços de socialização física, digital e cultural, gerando nas pessoas um misto de espanto, curiosidade, reflexão e diversão, com consciência e leveza. “A exposição foi pensada para criar um diálogo aberto e emotivo com os visitantes, despertando sensações diversas e ativando um verdadeiro estado de relaxamento”, completa Capalbo.
Entre os módulos, que buscam na poesia do universo a inspiração para seu conceito curatorial, destacam-se: “Chuva estelar”, que propõe através de cores brilhantes e movimentos suaves, a experiência de flutuar entre estrelas dançantes que caem do céu. “Encontramo-nos imersos num oceano de luz e escuridão” é outro módulo que nos convida a refletir sobre a nossa existência no vasto cosmos e a aproximarmo-nos da ideia de infinito. .
Em “Infinito esculpido”, elementos curvos e gigantescos entrelaçam-se para formar uma representação do eterno. O infinito toma forma através de curvas que não têm princípio nem fim. As suas voltas e reviravoltas nos recordam que o universo é cheio de mistério e de possibilidades infinitas. “A abstração do lagomorfo“ explora como formas simples, neste caso, esculturas de coelhos, podem evocar imagens inesperadas nas nossas mentes. Descobrimos como a abstração nos leva numa viagem imaginativa.
Em “Dança Cósmica”, o acaso revela a sua graça na forma como as bolas interagem. Nos seus movimentos caóticos, encontramos uma dança que desafia as expectativas e nos recorda a beleza do inesperado. “Flutuando no Castelo das Estrelas, também explora o acaso e seus próprios padrões secretos. É um módulo que nos convida a entrar num mundo onde a fantasia se funde com a realidade e onde descobriremos como as fronteiras entre o céu e a terra se confundem. As portas do castelo se abrem e revelam um mundo de sonho, um portal que nos leva para além da realidade, para a magia das estrelas “A simetria do Z ” leva a um labirinto de reflexos. Cada Z é uma peça do puzzle, e cada reflexo recorda-nos a maravilha da simetria. Na convergência dos reflexos, encontramos a singularidade. A sala transforma-se numa única imagem, lembrando-nos que, mesmo num mundo de duplicados, há um lugar único para cada um de nós.
Blow Up: um sopro de diversão é realizada no Brasil pela Nós 3 Produções e ficará aberta para o público de 12 de outubro a 11 de fevereiro de 2024.
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