Maio de 2016 foi o mês em que os viajantes de plantão ficaram em dúvida em relação a essa pergunta. É que a Receita Federal aumentou de 0,38% para 1,1% o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para compra de moeda estrangeira em espécie. Ou seja, levar dinheiro vivo ficou mais caro.
Embora a notícia não tenha agradado, os cálculos mostram que ainda é mais barato apostar na grana em papel. Isso porque nas outras formas de pagamento – como o cartão pré-pago e cartão de crédito internacional – o acréscimo do imposto é de 6,38%.
Vamos ao comparativo:
Dinheiro: é mais barato – e mais volumoso também. Se o valor que você pretende levar não é muito alto, aposte na moeda em espécie. Sai mais em conta e é certeza que será aceita em qualquer estabelecimento. No entanto, não saia por aí com bolos de dinheiro. Caso o valor seja significativo, por segurança e comodidade, invista em formas diferentes de levar a moeda.
*Se o país para onde você vai tiver uma moeda muito específica, difícil de encontrar no Brasil, compre dólares e faça a troca no destino.
Cartão Pré-pago (Travel Money): é seguro e estável. Por quê?! Você carrega o cartão com o valor que você deseja e paga 6,38% de IOF sobre o montante. Mas, apesar de o imposto ser maior, você consegue “congelar” o câmbio. Se você já tem o cartão, pode aproveitar uma baixa da moeda para abastecê-lo numa cotação vantajosa.
Você pode fazer o cartão em casas de câmbio ou no próprio banco. Sou cliente do Itaú, levei o MasterCard Travel Money. Tem também o Visa Travel Money. Minha dica é levar um cartão de cada bandeira, caso o estabelecimento não aceite uma, você tem a outra. Ah, o cartão pode ser recarregado pela internet.
Cartão de Débito/Crédito Internacional: Tenha um! Não precisa usar, mas tenha. A explicação é simples. Para reservar hotéis, você vai precisar. Para alugar carros, você vai precisar. Caso tenha gastos com hospital (mesmo que tenha um seguro de viagem), você vai precisar. Pode ser que não precise, mas tenha em mãos! De preferência, não use. É que, além dos 6,38% de IOF, o cartão de crédito cai com a cotação do dia da fatura. Aí é aquela questão da sorte. Enquanto o real estiver instável, é melhor evitar.
Vale lembrar que você não precisa ter o cartão internacional. É possível habilitar o seu cartão para o uso no exterior por um determinado período. Converse com o seu gerente!
Dica esperta: Se a diferença entre a cotação da compra e vende for de até 10%, o valor está justo. Caso ultrapasse isso e chegue a 20% ou mais, procure outra casa de câmbio ou compre em dólares e faça a troca no destino.
– Evite casas de câmbio de aeroportos e próximas de pontos turísticos: elas sempre são mais caras. Chegou no país e não tem moeda local? Troque só o suficiente para o taxi e primeira refeição – até encontrar uma casa de câmbio local.
– Um site bacana para comparar cotações de compra e venda de moeda estrangeira é o Exchange Money . Nele você consegue cotar várias moedas em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Espírito Santo.
Se você tem mais dicas sobre a compra de moeda estrangeira, deixe seu comentário! Sugestões e experiências são sempre bem-vindas!
Sem Comentários