Desligue a razão. Sintoniza aí nas lembranças ternas da infância. Mickey, Minnie, Pateta, Pluto e todos os personagens que você conseguir lembrar. Tudo isso, num mundo encantado preparado para eles. A Disney de Paris é puro amor. Mas, alto lá! Não vá pensando que é só de fofurice que se faz o lugar. Pelo contrário, tem brinquedo pra adulto (medroso, tipo eu) ir ao extremo!
Coloquei a Disney no roteiro porque achei uma semana em Paris muito. Momento confissão: sou elétrica demais para ficar muito tempo num lugar apenas – mesmo que seja Paris. Ponto positivo… para chegar na Disney, basta pegar um RER (trem) e em 35 minutos estará lá, na estação que fica a dois minutinhos da entrada do parque! Anota aí: é a linha A com destino à estação “Marne-la-Vallée / Chessy”. Se estiver no centro, as estações adequadas para fazer essa linha são: Châtelet-Les-Halles, Gare de Lyon e Nation.
Dica: vá cedo. BEM cedo. De preferência, chegue no horário de abertura do parque (10h) e fique atento ao horário de fechamento – e do último trem para Paris. Quando fui, quase perdi a volta!! Rs Os horários variam conforme a época do ano. Antes de se programar, consulte AQUI.
É possível comprar os ingressos com antecedência pelo site (clique aqui ou compre diretamente na bilheteria – dizem que lá é mais caro. Na época, não cheguei a comparar).
Achei um dia pouco! Se soubesse do tamanho dos parques e da quantidade de atrações, teria comprado o passaporte para dois dias. Fiquei sem conhecer bastante coisa. Como o Disney Studios fecha antes, optei por começar por lá. E aí vem a história chocante. Vi aquele prédio lindo e enorme, com a placa: Hollywood Tower. Na hora pensei: “Uau! Um prédio cheio de cenários de filmes conhecidos!”. Fui super feliz. Perguntei para o rapaz da portaria do brinquedo e ele disse: “É um elevador que sobe e desce”. Falei: “se eu quiser desistir, posso?” E ele: “sim!”.
Os relatos a seguir incluem momentos de pânico!
O-D-E-I-O brinquedos de emoção. Tenho medo até do barco Vicking. Fui na inocência.
Entrei no hotel, que tem uma bela decoração maligna, e fui caminhando, confiante – afinal, se até as crianças estavam indo, não poderia haver nada demais.
BÉÉÉ. Errado!
Depois de assistir a um filminho do tipo para-colocar-medo-na-galera, fomos para uma fila numerada. Então, sentamos no bendito elevador. Até aí, ok. O clima estava estranho, mas eu estava lidando bem.
– Ok, a gente vai chegar num andar, se eu ficar com medo, entro no elevador e vou embora. Saio pela escada de emergência.
Até que a moça-com-make-de-filme-de-terror mandou conferir o cinto TRÊS vezes. Foi quando pensei: “VOU MORRER!”. Quis desistir, mas era tarde. O elevador subiu. Com tudo! Mas foi só um andar.
Pensei: “Ufa! Deu. É isso. Agora a gente sai e eu escapo”.
Filminho macabro, historinha para boi dormir e páááá, o elevador subiu com tudo sei-lá-quantos-andares. E despencou. E subiu. E despencou. E subiu no 13 andar – SÃO SESSENTA – 60 – METROS, gente linda, abriu as janelinhas e puff, despencou! De uma vez.
Olha o que eu descobri: a sensação é de queda livre, MAS, você vai mais rápido que a velocidade da gravidade O elevador é controlado por motores que te jogam pra cima e pra baixo – de forma aleatória. Uma sensação de quase morte.
Chorei. (É, não julga, não! Só quem já foi naquilo – e que tem pânico desses brinquedos – sabe do que estou falando).
A bunda descola do banco. Peraí, olha só esse vídeo.
Prestem atenção na bunda dessa pessoa – ela DESCOLA do banco. Só digo uma coisa: medo!
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