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O que fazer em Buenos Aires? Veja roteiros para 3, 4 e 5 dias

A mais europeia das capitais latinas é daqueles destinos que trazem o agito da cidade grande, o charme arquitetônico dos anos 20 e o aconchego de cafés onde sabor e história se misturam. Mas, afinal, o que fazer em Buenos Aires? E como organizar o roteiro?!

Feita para ser conhecida a pé, em agradáveis caminhadas por avenidas largas e ruelas charmosas, Buenos Aires é uma ótima sugestão para primeira viagem internacional pelo custo, distância, facilidade logística e pela língua – embora carregado (o ll tem som de J) o sotaque é bem compreensível para quem não habla español! 

Nesse post montei sugestões de roteiros pensando na otimização de tempo x qualidade dos passeios. Tudo com base nas experiências que já vivi nas quatro vezes em que visitei a cidade. Bora lá?! 

ROTEIRO 3 DIAS

Dia 1: Rolê histórico 

Comece o tour pela Praça do Congresso. Ali está imponente prédio do Congresso. Inaugurado em 1906 e terminado, de fato, 40 anos depois, ele carrega o título de Monumento Histórico e Artístico Nacional. 

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Além do Congresso, em si, na praça você encontra a réplica da estátua de O Pensador, fundida no molde original pelo próprio escultor francês Augusto Rodin. 

BUENOS AIRES - PRAÇA DO CONGRESSO II

Siga reto pela Avenida de Maio em direção à avenida 9 de Julio.

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Nessa rua, à direita, você encontra o Palácio Barolo, um prédio inspirado na Divina Comédia, do Dante Alighieri . Olhe para cima – a arquitetura é encantadora. O térreo é o inferno. Para um tour completo até o céu (que é um farol com vista da cidade inteira), consulte o site.

Já fiz o tour noturno, que inclui apresentação de tango com degustação de vinho e uma vista panorâmica da cidade que é linda! Recomendo!

Essa é a vista do farol!
Essa é a vista do farol!

Atravesse a 9 de Julio atento à sinalização. Considerada uma das avenidas mais largas do mundo, é feita de uma pista central com 12 faixas e 2 pistas laterais com 3 faixas cada uma, totalizando 18 faixas. (Em alguns pontos, chega a 22!). Seja ágil e fique esperto. Evite dar bobeira por aqui, principalmente à noite. Se estiver de mochila, leve na lateral ou na frente do corpo.

Seguindo pela avenida de maio você encontrará o Café Tortoni, o mais antigo e famoso da cidade. A cafeteria foi fundada em 1858 e já atraiu do ícone do tango, Carlos Gardel  até o Rei Juan Carlos I, da Espanha. À noite, aliás, rolam apresentações de tango por aqui. Se informe na portaria. Caso decida entrar, reserve uma hora no roteiro, esse é o intervalo médio entre a fila de espera – pra lá de comum – e o tempo de apreciar os quitutes e a decoração.

De volta à avenida, a última parada é a Praça de Maio. O entorno é repleto de prédios históricos importantes. Destaque para a presidencial Casa Rosada (aberta para visitas gratuitas aos sábados, das 10h às 18h, mediante reserva feita com 15 dias de antecedência neste site), para a Catedral Metropolitana (curiosidade: além de ser a igreja católica mais importante do país, ela abriga um museu em homenagem ao papa Francisco – já que ele trabalhou ali de 1998 até 2013, quando virou papa) e o Banco de la Nación (cuja gigantesca poeta verde lateral é pra lá de instagramável). 

Olhando de frente para a praça, como quem acabou de terminar a avenida de maio, a sequência de prédios, da direita para a esquerda é: o Cabildo, a Casa Rosada, o Banco de La Nación Argentina, a Catedral e o antigo palácio do governo. A rua perpendicular à catedral é a Avenida Presidente Roque Sáenz Peña. Daqui você consegue uma foto linda das pistas largas com o Obelisco ao fundo.

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Em 20 minutos de caminhada você chegará ao Obelisco (ele foi construído no local onde foi hasteada, pela primeira vez, a bandeira nacional na cidade). 

Daqui até o Teatro Cólon são 400 metros de caminhada. É possível conhecer o teatro por dentro num tour que acontece todos os dias, das 9h às 17h, a cada 15 minutos. Existem pouquíssimas exceções. Saiba mais aqui.

BUENOS AIRES TEATRO COLÓN

Ainda com essa proposta mais histórica, você pode visitar a El Ateneo, eleita pelo jornal britânico The Guardian como a segunda mais importante do mundo. Caso queira tomar um cafezinho, as mesas ficam no palco do antigo teatro. Um charme! (Vá de Uber). Aproveite a Wi-Fi para chamar um Uber até as Galerias Pacífico. O shopping, além de concentrar grandes marcas, é também uma galeria de arte. Quando chegar ao centro do shopping, desça as escadas em direção ao chafariz e olhe para o teto. 

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Nessa noite você pode encaixar um show de tango com jantar! 

Dia 2 | Caminito, San Telmo e Puerto Madero 

O dia começa num dos cartões postais da cidade: o Caminito! As famosas casinhas coloridos ficam numa área portuária, no bairro La Boca, uma região não muito segura. A dica aqui é ficar apenas no perímetro turístico. Fique esperto com a bolsa. Embora pareça tranquilíssimo, furtos são comuns aqui. Se você pretende comprar cacarecos, as lojinhas dentro dos conventilhos são uma ótima pedida para comparar preços e pechinchar. Você certamente será abordado por simpáticas dançarinas de tango, não caia: se o ditado diz que “não existe almoço gratuito”, aqui a adaptação vale para fotos. A cada clique se vão alguns pesos. A região tenha vários restaurantes, porém sugiro fazer um lanche rápido e deixar para almoçar em San Telmo. Já explico o porquê! 

Para os fanáticos (ou curiosos) por futebol, a dobradinha aqui é com o La Bombonera, o estádio do Boca Juniors. Há algumas opções de tour, do mais básico e autoguiado até o guiado com acesso ao campo. Saiba mais aqui.

Ficou afim de ir ao estádio? Pegue um Uber ou táxi. O trajeto é curtíssimo e daria para ir a 

pé, não fosse o risco de segurança. Já fui a pé e não faria esse percurso novamente. (Tem casos em que a economia não compensa, não é?!). 

Chame um Uber para o próximo destino: Mercado de San Telmo.

O mais antigo mercado da cidade, fundado em 1897, foi recentemente restaurado e conta com uma gama de restaurantes e cafés charmosinhos! Com opções culinária de vários cantos do mundo, o destaque vai para as argentiníssimas empanadas: 

  • no Coffeetown peça a de caprese! Harmonize com cafés que correm fora do circuito tradicional;
  • na El Hornero, aproveite os combos de empanadas que saem super em conta! 

Daqui você pode caminhar até a simpática estatura da Mafalda, a personagem feminista mais questionadora dos quadrinhos. Ela fica na esquina das ruas Defensa e Chile. Ah, é na rua Defensa, que acontece também a Feirinha de SAN Telmo aos domingos (leia mais https://amabilices.com.br/feira-san-telmo/).  

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No trajeto do mercado até a estátua você vai encontrar inúmeros antiquários e lojinhas de design. Se permita desbravar a história da cidade pelos itens de quem ali viveu. 

Para um hambúrguer, recomendo El Banco Rojo. A fachada é pra lá de simples, inclusive, passa despercebida. Fique atento! É na rua Gral Simon Bolivar, 866. O lanche é delicioso e o preço do jeito que a gente gosta. 

Nessa altura do dia, você estará quase no pôr do sol – se programe para isso. Chame um Uber e vá para Puerto Madero. Dá pra ir a pé, mas a caminhada do restaurante até lá dá 1.5 km.

Em linha reta, do ponto onde você irá sair, na Puente/rua Rosário Vera Peñaloza, em Puerto Madero, até  a Ponte da Mulher, a distância é de 1.7 km. Parece bastante… mas, caminhar lentamente pela beira da água apreciando o pôr do sol é uma delícia. A ponte é ainda mais linda à noite. Na região, há vários bares e restaurantes. Bônus: Puerto Madero é um bairro super seguro para caminhar à noite.

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Curta o espírito refinado da região. Aproveite as promoções de happy hour e estenda a noite por aqui mesmo. Desafie a criatividade e visualise o casal dançando tango, representado na ponte da mulher, projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava (o mesmo que projetou o Museu do Amanhã, no Rio. Já escrevi sobre ele:  https://amabilices.com.br/museu-do-amanha/

Dia 3 | Recoleta e Palermo 

É na Recoleta que vive a flor metálica mais famosa da América do Sul: a Floraris Genérica. Feita para abrir e fechar conforme a luz do dia, a obra do arquiteto argentino Eduardo Catalano foi um presente para a cidade, no ano 2002. São 18 toneladas de estrutura que traz modernidade à bucólica Plaza de las Naciones Unidas. 

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Na frente da praça está a inconfundível Faculdade de Direito e suas escadarias. A obra data de 1949 e traduz o estilo dórico – feito dessas colunas monumentais gregas. A visita ao interior da instituição demanda real interesse, já que precisa ser agendada com antecedência e é feita apenas para grupos de estudantes, professores, autoridades, diplomatas e outros privilegiados. Para mais informações, entre em contato pelo email: turismo@derecho.uba.ar

Um pouco à frente, está a Ponte da Faculdade de Direito, que une a praticidade e segurança de uma passarela à espécie de mirante no qual se transformou, de onde é possível contemplar a floralis e a faculdade no mesmo enquadramento.

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 Olhando para a esquerda, você encontra um conjunto de praças e, em destaque, o Centro Cultural Recoleta – que funciona onde, em 1732, estava o convento dos monges recoletos. 

O prédio já foi de tudo desde então: de asilo de mendigos a hospital. Foi em 1978 que assumiu a função atual, depois de uma reforma que incluiu traços da arquitetura italiana moderna ao estilo colonial predominante na obra. Por aqui, acontece todo tipo de atividade relacionada a arte. Dica de viajante? Caso esteja apertado, os banheiros daqui são limpinhos e gratuitos. Não conta que eu contei!

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Do lado do Centro Cultural Recoleta, está a Igreja Nossa Senhora do Pilar, a segunda mais antiga de Buenos Aires. Ela foi declarada Monumento Histórico Nacional em 1942 e, além do altar feito em prata com um retábulo esculpido por artesãos de Jujuy (saiba mais sobre o destino aqui: https://amabilices.com.br/dicas-sobre-salta-e-jujuy/), você pode visitar o museu que revela como eram os claustros dos monges recoletos. Ao longo de três andares, você pode apreciar obras de arte sacra, livros de registro, pratarias e interessantes imagens de santos (olha os brincos das Nossas Senhoras!).

Outro ponto turístico que é super tradicional – embora possa parecer um pouco bizarro – é o cemitério da Recoleta. Com certeza você já ouviu falar dele por conta do túmulo de Eva Perón – a Evita -, atriz e líder política argentina. Há outros famosos enterrados ali, como presidentes da nação, escritores e prêmios Nobel. Vai por mim: desista da caça aos famosos! Aprecie o desbunde arquitetônico. O cemitério remonta à época em que o país era uma potência emergente, logo, os mausoléus e abóbadas são o resultado da disputa de criatividade e ostentação dos arquitetos das famílias.

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Alguns túmulos merecem atenção pela história: como o de Liliana Crociati, que faleceu durante sua lua de mel. Os pais decidiram construir uma abóbada onde reproduziram o dormitório dela e colocaram sua escultura na entrada, vestida de noiva e acompanhada por seu inseparável cachorrinho (que morreu no mesmo dia que ela!).

O da Evita é fácil de identificar: está sempre assim, repleto de flores!
O da Evita é fácil de identificar: está sempre assim, repleto de flores!

Se você é adepto dos cafés instagramáveis, dê um pulinho na La Panera Rosa e na Pani. Ambas estão ao redor do cemitério. Tome um cafézinho e continue o roteiro. Não se enrole: você ainda precisa ir para Palermo! 

A ida para Palermo precisa ser de Uber. Motivo: fica longe e, embora caminhar por essa região seja lindo, você precisa otimizar tempo . 

Se você seguir esse roteiro com o tempo que cada parada merece, já será noite. Se for rápido, ainda terá um pedaço do dia com sol. Caso seja amante da natureza, se jogue nos bosques de Palermo, onde está a ponte El Rosedal ou no Jardim Japonês. (Confissão: nunca visitei essas áreas – mas sei que são lindas por conta de relatos!). Há ainda o Planetário Galileu Galilei, de onde você pode aprender sobre astronomia e admirar as estrelas. Tem museu e espetáculo astronômico e os valores e horários variam conforme o que você quiser fazer por lá. Se interessou? Se programe com os dados do site oficial.

Mas, se você é do tipo que prefere agito, lojas de design e bares descolados, vá logo para a Plazoleta Julio Cortázar (ou Praça Serrano, outro nome pelo qual é conhecida). O ponto de encontro de Palermo é também cenário de uma feirinha de artesanato que acontece todos os fins de semana, das 10h às 20h.

As ruas ao redor são feitas de arte. Paredes grafitadas, cheias de colagem e inspiração. Siga seu coração e termine a noite por aqui – num restaurante, bar ou galeria de arte!

ROTEIRO 4 DIAS 

Sabe o roteiro de 3 dias? Com um dia a mais as minhas sugestões são: 

  • Opção 1: Desmembre o rolê do primeiro dia! Deixe a livraria El Ateneo e a Galerías Pacífico de lado, para casar com uma volta pela Calle Florida. 

Comece pela Galerías Pacífico. No último andar das galerias está o Centro Cultural Borges. Em mais de 10 mil metros quadrados, você encontra exposições, espetáculos e até um cinema. Se programe com os horários: a galerias abre de segunda a sábado, das 10h às 21 e nos domingos das 12h às 21h.

Preste atenção: a Galerías Pacífico tem QUATRO saídas diferentes. (Não faça igual a viajante aqui, que rodou igual barata tonta perdida na primeira vez). 

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Saindo pelo acesso da Viamonte, siga pela Calle Florida em direção à Tucumán. Pare na livraria El Ateneo. Desfrute do ambiente pensado para encantar. Siga até a esquina e aprecie um café e/ou alfajor da Havanna. 

Daqui você pode caminhar pela avenida Sarmiento até o Centro Cultural Néstor Kirchner. O prédio, perfeitamente simétrico, era a antiga sede dos Correios. Hoje abriga exposições de arte contemporânea. A mistura de antigo e novo é muito convidativa. A entrada aqui é gratuita e o centro cultural é aberto para visitação de terça a domingo, das 13h às 20h. Veja no site oficial a programação. 

Tudo nesse prédio é surpreendentemente grande.
Tudo nesse prédio é surpreendentemente grande.

Dica esperta: em todos os andares, nas 4 quinas do prédio, você encontra os banheiros. Suba em um dos andares mais altos e abra a janela: cada canto proporciona uma vista única de Buenos Aires! 

O que eu faria depois? Daria uma esticadinha para Puerto Madero – afinal de contas, é sempre legal conhecer o lugar de noite e de dia também, né?! 

Caminhe dos dois lados para comparar o estilo arquitetônico. É o industrial x contemporâneo!
Caminhe dos dois lados para comparar o estilo arquitetônico. É o industrial x contemporâneo!

– Opção 2: Siga com o plano original do roteiro de 3 dias que eu sugeri ali em cima e se joga num tour de bike pelas artes urbanas de Buenos Aires. A cidade é referência no tema e tem, inclusive, uma lei específica para facilitar as autorizações dos moradores para que os artistas grafitem seus muros e paredes – a ley de muralismo, que entrou em vigor em 2009. Os painéis mais famosos e interessantes estão no roteiro da Biking Buenos Aires. Eu fiz esse tour e fiquei encantada com a arte e com os aprendizados sobre a cultura argentina que tive durante as explicações. Uma das paradas é o famoso “El regreso de Quinquela” que, com 2.000 m² foi, por anos, o maior do mundo. (Aí o brasileiro Kobra ganhou o título com o painel “Etnias”, feito no Rio de Janeiro, para as Olimpíadas de 2016).

O mural foi inspirado na vida dos moradores do bairro.
O mural foi inspirado na vida dos moradores do bairro.

ROTEIRO 5 DIAS 

Vou ousar nessa opção aqui! Você pode usar seu quinto dia para sair do perímetro urbano de Buenos Aires. Existe um passeio que não fiz, porém já li sobre e só ouço elogios: Tigre e Delta do Paraná. Várias agências oferecem a opção de transfer + tour pela cidade + navegação pelo Delta do Paraná, o quinto maior delta do mundo. É uma boa pedida para quem quer fugir da cidade e curtir um pouquinho a natureza. Tigre fica a aproximadamente 40 km de Buenos Aires e existem opções de passeios de meio período ou de dia inteiro. Quem define é você! 

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Quando eu voltar para Buenos Aires (notem o quanto a cidade é viciante!), pretendo fazer esse passeio. 

AH, você pode também separar Recoleta e Palermo para conhecer um bairro por dia, de forma que seja possível curtir um piquenique nos jardins, por exemplo. Tudo depende do seu foco. 

Sobre o Zoológico de Luján: não conheço, porém não recomendo. Tenho um posicionamento sobre turismo animal que vem sendo moldado de acordo com a minha vivência. Quanto mais viajo, mais entendo o meu lugar no mundo: o de observadora. Aprendi que existem desejos meus que precisam ser relevados para não interferir no bem comum. Um exemplo é justamente a minha vontade de abraçar, fazer carinho e de ter um leão pra chamar de Simba. É óbvio que eu adoraria fazer cafuné no rei da selva. No entanto, entendo que isso não faz sentido se ele precisar virar o “serviçal da floresta”. Nenhum leão toma leite em mamadeira na savana, nenhum tigre faz dengo pra ganhar carne e nenhum filhote fica longe da leoa para brincar com outras espécies. Exceto, é claro, se esse leão for o Simba e se os outros bichos forem o Timão e o Pumba. Se a minha presença altera a logística de um ecossistema, é sinal de que eu preciso repensar minha postura. (Afinal, a gente não vive no cenário de “O Rei Leão”). Tenho feito isso a cada novo destino. Por isso, meu pedido seria: resista à tentação de eternizar um momento que custa a qualidade de vida de um animal.  

É isso aí, viajantes!!! Essas são as minhas dicas de roteiro! Caso vocês tenham alguma sugestão ou comentário, deixem aqui embaixo – o espaço está aberto para a gente trocar figurinhas!! 

Buen viaje!!! 

2 Comentários
  • Benjamim
    Postado em 09:24h, 27 setembro Responder

    Quando fomos a Argentina fizemos praticamente o mesmo roteiro… Só não estava tão fria… obrigado pelas dicas…

    • Amabyle Sandri
      Postado em 09:53h, 01 outubro Responder

      Ah!! Que bacana!!! Isso é ótimo, uma confirmação de que o roteiro é super possível de realizar!! Muito obrigada pelo retorno!! 🙂

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Amabyle Sandri

Jornalista de viagens apaixonada por contar histórias. Criou o Amabilices para inspirar – e informar – quem ama viajar. Já visitou 13 países. Todos os outros estão na lista!